quarta-feira, 30 de março de 2011

pois é

menos vida e mais atenção, menos pressa e mais fixação. você não pergunta mais como eu estou mas eu respondo a mim mesmo quem eu sou: ninguém. mas, também, quem eu seria? sem você, haveria? é a vida. já não bate mais como um bumbo, já não corre mais num limbo. no que nos tornamos? pra que tantos ramos? pra que indiferença se existe a certeza? mas você nem tentou. ah!, só isso que restou? pena. pra quem um dia disse tê-la, não se saiu tão mal. só esqueceu de colher o tal. mas nessa jangada estamos, nós, juntos, novamente. não me olhe agora, estou ocupado fazendo rimas de amor pra um futuro penhor que está por vir.

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